quarta-feira, 28 de março de 2012
Projeto Leitura
Objetivos:
Conhecer diversas Histórias infantis;
Utilizar a técnica de dramatizar e fazer recontos;
Oportunizar a criatividade, imaginação, humor,ilusionismo;
Desenvolver habilidades sociais;
Desenvolver o hábito de ouvir com atenção;
Enriquecer e ampliar o vocabulário;
Intervir, posicionar, julgar e modificar subvenções sociais;
Desenvolver o pensamento lógico e a rapidez de raciocínio;
Criar atitudes desejáveis;
Permitir a livre expressão.
Formulação dos Problemas:
Quais são as leituras que vocês preferem: gibis, livros de histórias, histórias em quadrinhos, poemas, etc.?
Vocês sabem algum história?
Vocês lêem jornais ou revistas? Quais?
Material
Para as oficinas: usar material reciclado como retalhos de tecido, papéis coloridos, pratos de papelão, saquinhos de embalagens, fitas, brocal, embalagens diversas, durex colorido, tinta guache, cola colorida, lápis de cor, giz de cera, canetinhas hidrocor, lã, etc.
Para as apresentações das histórias: vídeo, aparelho de som, livros de literatura, C.D.,teatro, (apresentações feitas por turmas mais velhas, da própria escola).
Para a apresentação da teia de histórias: tapete, almofadões, aparelho de som com música suave, incenso, baú ou caixa grande de papelão enfeitada com brilho, estrelas, lua.
Para a avaliação: Papel, lápis, lápis de cor, giz de cera.
Planejamento:
Apresentação:
1º Módulo:
Procurar conhecer quais as histórias infantis que mais interessam à turma.
Planejar oito histórias e a maneira de serem apresentadas:
* Branca de Neve e os Sete Anões – vídeo
* Dona Baratinha – Contada
* João e Maria – Leitura
* Os Três Porquinhos -C D
* Cinderela – vídeo
* A Bela e a Fera – teatro
* O Príncipe Sapo – contada
* Chapeuzinho Vermelho – teatro
(Cada história será apresentada em um dia, e o procedimento será o mesmo, em todas as apresentações)
Apresentar a história; fazer o reconto conjunto, interpretando a história; traçar o perfil dos personagens principais; copiar o nome da história no caderno ilustrando-a.
2 º ao 9º Módulo: apresentação e interpretação das histórias.
10º e 11º Módulos: Preparar material de artes para a dramatização das histórias.
Serão duas oficinas de fantoches, máscaras, acessórios e objetos que caracterizam as histórias apresentadas. Exemplo: maçã da Branca de Neve, máscara do Lobo Mau, chapéu de Bruxa, varinha mágica da Fada, espelho mágico da Madrasta, Sapatinho da Cinderela, Caixinha com moeda de Dona Baratinha, Coroa do Príncipe Sapo, Fantoches dos Três Porquinhos, capa do Chapeuzinho Vermelho, rosa encantada da Fera, saquinho com as pedrinhas de Joãozinho, coroa de Princesa.
Atividades em sala:
A música é uma das mais antigas e valiosas formas de expressão da humanidade e está sempre presente na vida das pessoas.
Trabalhar com música na Educação é um fazer artístico. Os ganhos que a prática musical proporciona, seja pela expressão das emoções, pela sociabilidade, pela disciplina, pelo desenvolvimento do raciocínio, são valiosíssimos, e para a vida toda.
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Temas Transversais
Ética:Diálogo, respeito mútuo, responsabilidade, cooperação, organização, solidariedade. Trabalho coletivo,compartilhar descobertas.
Pluralidade Cultural: Educação – Diferentes formas de transmissão de conhecimento: práticas educativas e educadores nas diferentes culturas;
Cidadania: Direitos e deveres individuais e coletivos.
Literatura e tradição: línguas, dialetos, variantes e variação lingüística.
Execução
Desenvolvimento:
Das oficinas: Usar material reciclado para confeccionar as fantasias e adereços. Os moldes já serão entregues devidamente riscados e cortados.
Os alunos se dividirão em grupos de trabalho e orientados por professora e estagiárias, executarão as atividades estipuladas.(Algumas peças já se encontrava à disposição da turma, adquiridas anteriormente, pela escola).
Das apresentações das histórias: Propiciar aos alunos um ambiente aconchegante e confortável para conhecer as histórias, observando o planejamento das atividades.
Da teia de histórias: Desafiar os alunos a fazerem o reconto de todas as histórias ao mesmo tempo, numa mistura aleatória de personagens. Fazendo uso do tapete, almofadas, música e incenso, preparar um ambiente propício e agradável.
Colocar no baú as fantasias e acessórios confeccionados e numerados, afixando na tampa do mesmo, uma lista apenas com o número de peças nele contidas.
(Ao colocar as peças , exibi-las novamente às crianças relembrando a quem pertencem, de que história foi retirada, seu uso na história, etc).
Quando todas as crianças estiverem acomodadas no tapete, a professora iniciará a história:
Era uma vez, num bosque rodeado de lindas montanhas, onde dezenas de pássaros cantavam nos galhos floridos das árvores e agitavam suas asinhas num vôo apressado na busca de frutinhas para alimentar seus filhotes a piar nos ninhos. Naquela tarde ensolarada e perfumada de primavera, debaixo de um ipê amarelo, bem ao lado de um límpido lago, encontrei........
Aí a professora toca uma das crianças e ela dirá um número, retirando do baú a peça correspondente, continuando a história com o que lhe remete na lembrança, o objeto vindo do baú. A criança dará asas a sua imaginação para colocar o objeto ou o personagem sorteado na história, continuará contando um pedacinho, depois tocará outra criança e esta deverá dar seqüência com outro objeto.
A história prossegue até todos os objetos e personagens forem usados ou até quando as crianças permanecerem interessadas.
Conclusões e Aplicações
Avaliação: Ao final de cada módulo, professor e alunos farão suas observações e avaliações, oralmente. Terminando por desenharem o que sentiram com as atividades, o que mais gostaram, ou como gostaria.
Bibliografia:
http://profgege.blogspot.com/2008/04/projeto-histrias-infantis.html
BARRIE, J. M..Peter Pan e outras histórias. Rio de Janeiro, Gamma.
Histórias da Carochinha. São Paulo, Ática,1987.
Projeto Folclore Brasileiro
Promover o desenvolvimento integral das crianças, dentro de um ambiente com propostas lúdicas e de cunho educativo, pois a cultura de um povo é um bem precioso que deve ser cultivado. E nosso objetivo é tirar a poeira da palavra Folclore e brincar com as possibilidades que ela oferece.
DESENVOLVIMENTO
Apresentação do Cd de cantigas folclóricas, levantando questões pertinentes ao assunto. Apresentação dos personagens do nosso folclore, com o uso de fantoches de palito.
O que é folclore;
Quais as cantigas do nosso folclore;
Como são os personagens do nosso folclore;
Quais as brincadeiras que conhecemos do nosso folclore.
OBJETIVOS:
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA:
• Pesquisar em livros, enciclopédias, revistas e jornais, histórias que nos levem a descobertas sobre o nosso folclore;
• Participar de variadas situações de comunicação oral, para interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem oral, contando suas vivências;
• Expressar-se;
• Pronúncia correta das palavras;
• Usar a linguagem oral para conversar, brincar, comunicar-se e expressar desejos, opiniões, necessidades, idéias, etc.
• Estimular que expressem suas vontades e descontentamentos através da linguagem oral;
• Familiarizar-se, aos poucos, com a escrita por meio da participação em situações nas quais ela se faz necessária e do contato no cotidiano com os livros, revistas, histórias em quadrinhos, etc;
-MATEMÁTICA:
• Identificar as cores primárias e algumas secundárias;
• Seqüenciar fatos;
• Estabelecer relações de: cheio/vazio, em cima/em baixo, maior que/menor que, de um lado para o outro, em pé/sentado, aberto/fechado, alto/baixo, curto/comprido, perto/longe, pequeno/grande, leve/pesado;
• Comparar quantitativamente conjuntos;
• Nomear cores e formas;
• Estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu cotidiano, como contagem, relações espaciais, etc;
-NATUREZA E SOCIEDADE:
• Aproximar os acontecimentos da atualidade, do mundo que nos cerca, com a sala de aula;
• Participar de atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos;
• Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse;
• Ampliar o conhecimento do mundo;
• Participar de atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções para despertar e esclarecer curiosidades sobre o nosso folclore brasileiro.
-ARTES VISUAIS:
• Utilizar o dedo para realizar as colagens;
• Construir pequenos brinquedos com sucatas;
• Observar o limite disponível para os desenhos, pinturas e colagens;
• Pequenas dramatizações com fantoches;
• Participar de mímicas das músicas;
• Produzir trabalhos artísticos, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação;
• Estimular o cuidado com os materiais;
• Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e produções musicais;
• Brincar com música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais;
• Interpretar músicas e canções diversas.
• Observar e identificar imagens diversas;
-MÚSICA:
• Participar de brincadeiras e jogos cantados e rítmicos;
• Participar de situações que integrem músicas, canções e movimentos corporais.
• Escutar obras musicais variados;
• Produzir sons com instrumentos e o próprio corpo;
ATIVIDADES PREVISTAS:
• Conversas na rodinha;
• Levantar questionamentos;
• Observar revistas, materiais concretos, livrinhos de história...;
• Solicitar pesquisa;
• Atividades, brincadeiras e jogos;
• Pinturas diversas;
• Amassar, rasgar e colar;
• Ouvir, cantar e dançar diferentes músicas e ritmos;
• Desenho livre;
• Confecção com sucata;
• Histórias contada;
• Serão trabalhadas as seguintes cantigas: Atirei o pau no gado, Ciranda Cirandinha, Se essa rua fosse minha, Carneirinho Carneirão, Peixe Vivo, Soldadinho, Samba lêlê, O cravo brigou com a rosa, Baratinha,...
DURAÇÃO: 2 semanas
AVALIAÇÃO: Será realizada por meio de observações do envolvimento da criança com o projeto.
Coordenação Pedagógica: Professoras: Alexandra e Isaura
DESENVOLVIMENTO
Apresentação do Cd de cantigas folclóricas, levantando questões pertinentes ao assunto. Apresentação dos personagens do nosso folclore, com o uso de fantoches de palito.
O que é folclore;
Quais as cantigas do nosso folclore;
Como são os personagens do nosso folclore;
Quais as brincadeiras que conhecemos do nosso folclore.
OBJETIVOS:
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA:
• Pesquisar em livros, enciclopédias, revistas e jornais, histórias que nos levem a descobertas sobre o nosso folclore;
• Participar de variadas situações de comunicação oral, para interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem oral, contando suas vivências;
• Expressar-se;
• Pronúncia correta das palavras;
• Usar a linguagem oral para conversar, brincar, comunicar-se e expressar desejos, opiniões, necessidades, idéias, etc.
• Estimular que expressem suas vontades e descontentamentos através da linguagem oral;
• Familiarizar-se, aos poucos, com a escrita por meio da participação em situações nas quais ela se faz necessária e do contato no cotidiano com os livros, revistas, histórias em quadrinhos, etc;
-MATEMÁTICA:
• Identificar as cores primárias e algumas secundárias;
• Seqüenciar fatos;
• Estabelecer relações de: cheio/vazio, em cima/em baixo, maior que/menor que, de um lado para o outro, em pé/sentado, aberto/fechado, alto/baixo, curto/comprido, perto/longe, pequeno/grande, leve/pesado;
• Comparar quantitativamente conjuntos;
• Nomear cores e formas;
• Estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu cotidiano, como contagem, relações espaciais, etc;
-NATUREZA E SOCIEDADE:
• Aproximar os acontecimentos da atualidade, do mundo que nos cerca, com a sala de aula;
• Participar de atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos;
• Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse;
• Ampliar o conhecimento do mundo;
• Participar de atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções para despertar e esclarecer curiosidades sobre o nosso folclore brasileiro.
-ARTES VISUAIS:
• Utilizar o dedo para realizar as colagens;
• Construir pequenos brinquedos com sucatas;
• Observar o limite disponível para os desenhos, pinturas e colagens;
• Pequenas dramatizações com fantoches;
• Participar de mímicas das músicas;
• Produzir trabalhos artísticos, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação;
• Estimular o cuidado com os materiais;
• Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e produções musicais;
• Brincar com música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais;
• Interpretar músicas e canções diversas.
• Observar e identificar imagens diversas;
-MÚSICA:
• Participar de brincadeiras e jogos cantados e rítmicos;
• Participar de situações que integrem músicas, canções e movimentos corporais.
• Escutar obras musicais variados;
• Produzir sons com instrumentos e o próprio corpo;
ATIVIDADES PREVISTAS:
• Conversas na rodinha;
• Levantar questionamentos;
• Observar revistas, materiais concretos, livrinhos de história...;
• Solicitar pesquisa;
• Atividades, brincadeiras e jogos;
• Pinturas diversas;
• Amassar, rasgar e colar;
• Ouvir, cantar e dançar diferentes músicas e ritmos;
• Desenho livre;
• Confecção com sucata;
• Histórias contada;
• Serão trabalhadas as seguintes cantigas: Atirei o pau no gado, Ciranda Cirandinha, Se essa rua fosse minha, Carneirinho Carneirão, Peixe Vivo, Soldadinho, Samba lêlê, O cravo brigou com a rosa, Baratinha,...
DURAÇÃO: 2 semanas
AVALIAÇÃO: Será realizada por meio de observações do envolvimento da criança com o projeto.
Coordenação Pedagógica: Professoras: Alexandra e Isaura
Projeto Primavera
JUSTIFICATIVA: Vivenciar a alegria da estação com a presença multicolorida das flores, levando a criança a contemplar as suas maravilhas e o bem-estar que a convivência da natureza proporciona.
OBJETIVOS:
Trabalhar a percepção tátil, a coordenação motora fina e grossa, as linhas, as cores, os aromas, as medidas, os numerais, formas, texturas e as conseqüências.
Despertar o interesse pela preservação do meio ambiente, assim como as formas de vida e sua sobrevivência.
Observar o meio natural (Fotossíntese), desenvolvendo a curiosidade e a prática investigativa de cada criança.
CONTEÚDO:
Atividades orais e escritas;
Jogos: Quebra Cabeça, Jogo da Memória, Dominó e Bingo de Flores;
Brincadeiras;
Músicas e Danças;
Culinária (apresentação de chá);
Pinturas, Dobraduras e Recortes;
Matérias recicláveis (sucatas);
Histórias com fantoches;
Confecção de livros;
Técnicas de pintura;
Máscaras de flores trabalhadas;
Painéis;
Parlendas; Contos; Adivinhas; Trava-língua; Poemas; Rimas; Uso do laboratório de informática para desenhar e digitar poesias.
MATERIAS UTILIZADOS:
Papéis (sulfite, cartolina, color set, jornal, bubina, crepom)
Palitos de churrasco; Garfinhos de madeira.
Sucatas (garrafa pet de diferentes cores e tamanhos; tampinhas de plásticos).
Tesoura com ponta arredondada, cola branca e colorida, lápis de cor, giz de cera, giz de lousa, régua, gliter.
Agulha de costura, fio de náilon, barbante, fita adesiva transparente, botão, pincel, E.V.A. tela.
Sementes e mudas.
- Com a voz da Eliana tem a música Primavera e também um pout-pourri das canções a Cigarra e a Formiga, As Estações, e Lá vem o Sol. ( Algumas crianças podem estar vestidas com asas de borboletas confeccionadas por elas próprias e outras com flores )
- Lembrancinha: Uma guirlanda para cada aluno com sua foto no centro e flores em EVA.
AVALIAÇÃO:
Avaliação continua; Coletivo: plantações e passeio; Grupos: (meninos/meninas), atividades desenvolvidas em sala de aula.
Primavera-Eliana
Respiramos Alegria - é a primavera
É a primavera, é a primavera
As flores se abrem perfumando o ar
Tudo que é bonito sai prá se monstrar
Cada novo dia é uma festa pra viver
Uma poesia que o sol faz nascer
Uma aquarela em todo lugar
Toda a natureza quer se namorar
É como se o mundo se enfeitasse de azul
Ou de um arco-íris que ligasse o norte ao sul
Todas as pessoas nas cidades respirando primavera
Tudo que tem vida pelas matas respirando primavera
Um sorriso monstra como é fácil ser feliz
Um show de alegria, todo mundo pede bis
(Sim) É a estação dos namorados
Tudo é lindo quando é primavera
Uma borboleta vem anunciar
Que a estação das cores veio pra ficar
É como se o sonho despertasse pra viver
Uma poesia que o sol faz renascer
Uma aquarela em todo lugar
Toda natureza quer se namorar
É como se o mundo se enfeitasse de azul
Ou de um arco-íris que ligasse o norte ao sul
Todas as pessoas na cidades respirando primavera
Tudo que tem vida pelas matas respirando primavera
Um sorriso mostra como é fácil ser feliz
Um show de alegria, todo mundo pede bis
(Sim) É a estação dos namorados
Tudo é lindo quando é primavera
Todas as pessoas nas cidades respirando primavera
Tudo que tem vida pelas matas respirando primavera
Eu sei que tudo nessa hora pode acontecer
Só falta agora a primavera me trazer você
Primavera
Tim Maia
Composição: Cassiano / Sílvio Rochael
Quando o inverno chegar
Eu quero estar junto a ti
Pode o outono voltar
Eu quero estar junto a ti
Porque (é primavera)
Te amo (é primavera)
Te amo meu amor
Trago esta rosa (para te dar)
Trago esta rosa (para te dar)
Trago esta rosa (para te dar)
Meu amor...
Hoje o céu está tão lindo (sai chuva)
Hoje o céu está tão lindo (meu amor)
OBJETIVOS:
Trabalhar a percepção tátil, a coordenação motora fina e grossa, as linhas, as cores, os aromas, as medidas, os numerais, formas, texturas e as conseqüências.
Despertar o interesse pela preservação do meio ambiente, assim como as formas de vida e sua sobrevivência.
Observar o meio natural (Fotossíntese), desenvolvendo a curiosidade e a prática investigativa de cada criança.
CONTEÚDO:
Atividades orais e escritas;
Jogos: Quebra Cabeça, Jogo da Memória, Dominó e Bingo de Flores;
Brincadeiras;
Músicas e Danças;
Culinária (apresentação de chá);
Pinturas, Dobraduras e Recortes;
Matérias recicláveis (sucatas);
Histórias com fantoches;
Confecção de livros;
Técnicas de pintura;
Máscaras de flores trabalhadas;
Painéis;
Parlendas; Contos; Adivinhas; Trava-língua; Poemas; Rimas; Uso do laboratório de informática para desenhar e digitar poesias.
MATERIAS UTILIZADOS:
Papéis (sulfite, cartolina, color set, jornal, bubina, crepom)
Palitos de churrasco; Garfinhos de madeira.
Sucatas (garrafa pet de diferentes cores e tamanhos; tampinhas de plásticos).
Tesoura com ponta arredondada, cola branca e colorida, lápis de cor, giz de cera, giz de lousa, régua, gliter.
Agulha de costura, fio de náilon, barbante, fita adesiva transparente, botão, pincel, E.V.A. tela.
Sementes e mudas.
- Com a voz da Eliana tem a música Primavera e também um pout-pourri das canções a Cigarra e a Formiga, As Estações, e Lá vem o Sol. ( Algumas crianças podem estar vestidas com asas de borboletas confeccionadas por elas próprias e outras com flores )
- Lembrancinha: Uma guirlanda para cada aluno com sua foto no centro e flores em EVA.
AVALIAÇÃO:
Avaliação continua; Coletivo: plantações e passeio; Grupos: (meninos/meninas), atividades desenvolvidas em sala de aula.
Primavera-Eliana
Respiramos Alegria - é a primavera
É a primavera, é a primavera
As flores se abrem perfumando o ar
Tudo que é bonito sai prá se monstrar
Cada novo dia é uma festa pra viver
Uma poesia que o sol faz nascer
Uma aquarela em todo lugar
Toda a natureza quer se namorar
É como se o mundo se enfeitasse de azul
Ou de um arco-íris que ligasse o norte ao sul
Todas as pessoas nas cidades respirando primavera
Tudo que tem vida pelas matas respirando primavera
Um sorriso monstra como é fácil ser feliz
Um show de alegria, todo mundo pede bis
(Sim) É a estação dos namorados
Tudo é lindo quando é primavera
Uma borboleta vem anunciar
Que a estação das cores veio pra ficar
É como se o sonho despertasse pra viver
Uma poesia que o sol faz renascer
Uma aquarela em todo lugar
Toda natureza quer se namorar
É como se o mundo se enfeitasse de azul
Ou de um arco-íris que ligasse o norte ao sul
Todas as pessoas na cidades respirando primavera
Tudo que tem vida pelas matas respirando primavera
Um sorriso mostra como é fácil ser feliz
Um show de alegria, todo mundo pede bis
(Sim) É a estação dos namorados
Tudo é lindo quando é primavera
Todas as pessoas nas cidades respirando primavera
Tudo que tem vida pelas matas respirando primavera
Eu sei que tudo nessa hora pode acontecer
Só falta agora a primavera me trazer você
Primavera
Tim Maia
Composição: Cassiano / Sílvio Rochael
Quando o inverno chegar
Eu quero estar junto a ti
Pode o outono voltar
Eu quero estar junto a ti
Porque (é primavera)
Te amo (é primavera)
Te amo meu amor
Trago esta rosa (para te dar)
Trago esta rosa (para te dar)
Trago esta rosa (para te dar)
Meu amor...
Hoje o céu está tão lindo (sai chuva)
Hoje o céu está tão lindo (meu amor)
Projeto: "Dengue? Não"
• DURAÇÃO: Primeiro bimestre
• INÍCIO: ANO: 2008.
JUSTIFICATIVA:
Tendo em vista o grande número de pessoas infectadas pelo vírus da Dengue e apesar da grande campanha realizada pelos meios de comunicação e pelo trabalho dos agentes de saúde do Município, incansáveis no combate a essa praga que assola os nossos dias é indispensável a concientrização de nosso aluno na escola e o mesmo bem informado, orientará em suas casas e comunidade.
OBJETIVOS:
• Esclarecer os alunos e a comunidade sobre os verdadeiros problemas causados pela dengue.
• Conscientizar a comunidade escolar e familiar de sua responsabilidade no combate e prevenção ao mosquito Aedes Egypti;
• Despertar no aluno o espírito combativo frente ao problema da dengue;
• Incentivar no aluno a participação coletiva como força de trabalho na fiscalização, prevenção e combate ao mosquito Aedes Egypti.
PROBLEMATIZAÇÃO:
Como conscientizar os alunos sobre suas responsabilidades em relação ao combate e prevenção ao mosquito Aedes Egypti?
DESENVOLVIMENTO:
Trabalhar em sala junto aos alunos, na produção de textos, murais, cartazes, maquetes, faixas, jograis, paródias, passeatas, dramatização, palestras pelos agentes de saúde, visitas as casas ao redor do prédio do colégio.
ESTRATÉGIAS:
• Palestras;
• Confecção de cartazes;
• Músicas;
• Reportagens;
• Dramatização;
RECURSOS UTILIZADOS:
Textos informativos, jornais, revistas, vídeos, sucata, passeatas, paródias, dramatização, poesias e versos.
AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá durante a execução das atividades propostas, através da observação da participação, interesse e aprendizado coletivo.
Paródia sobre a dengue
É uma música para ser cantada com as crianças e fazer gestos simbólicos.
Ritmo- Pelados em Santos (Mamonas Assassinas)
“Dengue você não está com nada
Seus criadouros são muitos
Nós iremos lutar!
Você não vai agüentar
Muita coisa aprendi
E irei divulgar
Pra que muitos saibam
Como te exterminar
Pois você é um mosquito/
Muito intrometido,
Deixou muitos doentes, mas não lutamos sozinhos.
A gente é caçador ... ai, ai, ai!
Nos pneus você não pode ficar
Nesse .... ai, ai, ai!
Nem nos vasos você não vai se instalar
A gente... ai, ai, ai!
Porque nós, de hoje em diante não vamos deixar.
Porque a saúde é linda
Muito mais do que linda
Viva a saúde!
“Viva, então”
Música original
Mina
Seus cabelos é "da hora",
Seu corpo é um violão,
Meu docinho de coco,
Tá me deixando louco.
Minha Brasília amarela
Tá de portas abertas,
Pra mode a gente se amar,
Pelados em Santos.
Pois você minha "Pitchula",
Me deixa legalzão,
Não me sinto sozinho,
Você é meu chuchuzinho!
Music is very good! (Oxente ai, ai, ai!)
Mas comigo ela não quer se casar,
Na Brasília amarela com roda gaúcha, ela não quer entrar.
Feijão com jabá, a desgraçada não quer compartilhar.
Mas ela é linda,
Muito mais do que linda,
Very, very beautiful!
Você me deixa doidão!!!
Meu docinho de coco!
Music is very porreta! (Oxente Paraguai!)
Pro Paraguai ela não quis viajar,
Comprei um Reebok e uma calça Fiorucci, ela não quer usar.
Eu não sei o que faço pra essa mulher eu conquistar.
Por que ela é linda,
Muito mais do que linda,
Very, very beautiful!
Você me deixa doidão!!!
Meu chuchuzinho!
• INÍCIO: ANO: 2008.
JUSTIFICATIVA:
Tendo em vista o grande número de pessoas infectadas pelo vírus da Dengue e apesar da grande campanha realizada pelos meios de comunicação e pelo trabalho dos agentes de saúde do Município, incansáveis no combate a essa praga que assola os nossos dias é indispensável a concientrização de nosso aluno na escola e o mesmo bem informado, orientará em suas casas e comunidade.
OBJETIVOS:
• Esclarecer os alunos e a comunidade sobre os verdadeiros problemas causados pela dengue.
• Conscientizar a comunidade escolar e familiar de sua responsabilidade no combate e prevenção ao mosquito Aedes Egypti;
• Despertar no aluno o espírito combativo frente ao problema da dengue;
• Incentivar no aluno a participação coletiva como força de trabalho na fiscalização, prevenção e combate ao mosquito Aedes Egypti.
PROBLEMATIZAÇÃO:
Como conscientizar os alunos sobre suas responsabilidades em relação ao combate e prevenção ao mosquito Aedes Egypti?
DESENVOLVIMENTO:
Trabalhar em sala junto aos alunos, na produção de textos, murais, cartazes, maquetes, faixas, jograis, paródias, passeatas, dramatização, palestras pelos agentes de saúde, visitas as casas ao redor do prédio do colégio.
ESTRATÉGIAS:
• Palestras;
• Confecção de cartazes;
• Músicas;
• Reportagens;
• Dramatização;
RECURSOS UTILIZADOS:
Textos informativos, jornais, revistas, vídeos, sucata, passeatas, paródias, dramatização, poesias e versos.
AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá durante a execução das atividades propostas, através da observação da participação, interesse e aprendizado coletivo.
Paródia sobre a dengue
É uma música para ser cantada com as crianças e fazer gestos simbólicos.
Ritmo- Pelados em Santos (Mamonas Assassinas)
“Dengue você não está com nada
Seus criadouros são muitos
Nós iremos lutar!
Você não vai agüentar
Muita coisa aprendi
E irei divulgar
Pra que muitos saibam
Como te exterminar
Pois você é um mosquito/
Muito intrometido,
Deixou muitos doentes, mas não lutamos sozinhos.
A gente é caçador ... ai, ai, ai!
Nos pneus você não pode ficar
Nesse .... ai, ai, ai!
Nem nos vasos você não vai se instalar
A gente... ai, ai, ai!
Porque nós, de hoje em diante não vamos deixar.
Porque a saúde é linda
Muito mais do que linda
Viva a saúde!
“Viva, então”
Música original
Mina
Seus cabelos é "da hora",
Seu corpo é um violão,
Meu docinho de coco,
Tá me deixando louco.
Minha Brasília amarela
Tá de portas abertas,
Pra mode a gente se amar,
Pelados em Santos.
Pois você minha "Pitchula",
Me deixa legalzão,
Não me sinto sozinho,
Você é meu chuchuzinho!
Music is very good! (Oxente ai, ai, ai!)
Mas comigo ela não quer se casar,
Na Brasília amarela com roda gaúcha, ela não quer entrar.
Feijão com jabá, a desgraçada não quer compartilhar.
Mas ela é linda,
Muito mais do que linda,
Very, very beautiful!
Você me deixa doidão!!!
Meu docinho de coco!
Music is very porreta! (Oxente Paraguai!)
Pro Paraguai ela não quis viajar,
Comprei um Reebok e uma calça Fiorucci, ela não quer usar.
Eu não sei o que faço pra essa mulher eu conquistar.
Por que ela é linda,
Muito mais do que linda,
Very, very beautiful!
Você me deixa doidão!!!
Meu chuchuzinho!
Projeto Aprendendo Matemática de Forma Lúdica
Projeto Aprendendo Matemática de Forma Lúdica
JUSTIFICATIVA:
Em uma sociedade caracterizada pelo conhecimento e pela comunicação, como a atual, é preciso que os estudantes comecem a comunicar idéias, procedimentos e atitudes matemáticas, em situações de sua vivência e de novas, usando, para isso, resolução de problemas, probabilidade, raciocínio combinatório, estimativas, cálculos mentais, articulados entre si e conectados com outras áreas de conhecimento.
OBJETIVOS DO PROJETO:
• trabalhar a formação de conceitos;
• desenvolver habilidades para a construção de significados;
• estimular a curiosidade e a investigação, por meio de diferentes modos de representação, tais como linguagem verbal, gráficos e tabelas;
• promover a compreensão das quatro operações;
destacar as formas geométricas e suas características em elementos geométricos e em objetos criados pelo homem.
DESENVOLVIMENTO
Jogo do Bingo;
Jogo da Forca;
Jogo da Bomba;
Escadaria entre outros
DURAÇÃO
Duas semanas
Projeto Aprendendo Matemática de Forma Lúdica
JUSTIFICATIVA:
Em uma sociedade caracterizada pelo conhecimento e pela comunicação, como a atual, é preciso que os estudantes comecem a comunicar idéias, procedimentos e atitudes matemáticas, em situações de sua vivência e de novas, usando, para isso, resolução de problemas, probabilidade, raciocínio combinatório, estimativas, cálculos mentais, articulados entre si e conectados com outras áreas de conhecimento.
OBJETIVOS DO PROJETO:
• trabalhar a formação de conceitos;
• desenvolver habilidades para a construção de significados;
• estimular a curiosidade e a investigação, por meio de diferentes modos de representação, tais como linguagem verbal, gráficos e tabelas;
• promover a compreensão das quatro operações;
destacar as formas geométricas e suas características em elementos geométricos e em objetos criados pelo homem.
DESENVOLVIMENTO
Jogo do Bingo;
Jogo da Forca;
Jogo da Bomba;
Escadaria entre outros
DURAÇÃO
Duas semanas
sábado, 24 de março de 2012
Projeto da Sala Multifuncional
1-Definição de Atendimento Educacional Especializado:
O atendimento educacional especializado nas salas de recursos multifuncionais se caracteriza por ser uma ação do sistema de ensino no sentido de acolher a diversidade ao longo do processo educativo, constituindo-se num serviço disponibilizado pela escola para oferecer o suporte necessário às necessidades educacionais especiais dos alunos, favorecendo seu acesso ao conhecimento.
O atendimento educacional especializado constitui parte diversificada2 do currículo dos alunos com necessidades educacionais especiais, organizado institucionalmente para apoiar, complementar e suplementar os serviços educacionais comuns. Dentre as atividades curriculares específicas desenvolvidas no atendimento educacional especializado em salas de recursos se destacam: o ensino de Libras, o sistema Braille3 e o Soroban4, a comunicação alternativa, o enriquecimento curricular, dentre outros.
Além do atendimento educacional especializado realizado em salas de recursos ou centros especializados, algumas atividades ou recursos devem ser disponibilizados dentro da própria classe comum, como, por exemplo, os serviços de tradutor e intérprete de Libras e a disponibilidade das ajudas técnicas e tecnologias assistivas, entre outros.
Nesse sentido, o atendimento educacional especializado não pode ser confundido com atividades de mera repetição de conteúdos Programáticos desenvolvidos na sala de aula, mas devem constituir um conjunto de procedimentos específicos mediadores do processo de apropriação e produção de conhecimentos.
2-Objetivo Geral:
Apoiar os professores que têm na sala comum alunos com necessidades educativas especiais, bem como atender esses na sala para aprimorar o seu processo de ensino aprendizagem, sanando dificuldades das séries anteriores.
3-Objetivos Específicos:
-Auxiliar os professores em busca de alternativas para realizar um bom trabalho aos alunos com NEE.
-Atender individualmente os alunos com NEE para melhorar o seu desempenho em sala de aula.
-Identificar as potencialidades de cada aluno.
-Realizar um trabalho coletivo com todo grupo escolar para que se efetive a inclusão.
- Produzir recursos pedagógicos considerando as necessidades específicas dos alunos.
-Promover ações educativas com vários setores.
4-Justificativa:
Tendo em vista que estamos recebendo cada vez mais alunos com necessidades educativas especiais e que na Constituição Federal de 1988, o artigo 205 prevê o direito de todos à educação e o artigo 208 o atendimento educacional especializado, e a inclusão escolar, fundamentada na atenção à diversidade, exigindo mudanças estruturais nas escolas comuns e especiais viu-se a necessidade de duas professoras iniciarem o curso de capacitação e todos os demais professores da escola cursarem uma pós-graduação na área. Também por termos a oportunidade de recebermos do MEC uma sala multifuncional para o Município.
5-Metodologia:
Alunado:
-Pessoas com deficiência auditiva;
-Pessoa com deficiência física;
-Pessoa com deficiência mental;
-Pessoa com deficiência visual;
-Pessoa com múltipla deficiência;
-Pessoa de condutas típicas;
-Pessoa com altas habilidades/superdotados.
6-Ingresso:
Para o ingresso na Sala Multifuncional o aluno deve:
-Estar matriculado e freqüentando o Ensino Fundamental, na classe comum das séries iniciais e finais, podendo o serviço estender-se a alunos de escolas próximas nas quais ainda não exista esse atendimento.
-Ter sido submetido à avaliação psicoeducacional no contexto escolar, realizada inicialmente pelo professor da classe comum, com apoio do professor especializado e/ou da equipe pedagógica da escola e, complementada por psicólogo e outros profissionais (neurologista ou psiquiatra).
-Quando o aluno da Sala Multifuncional freqüentar a classe comum em outro estabelecimento deverá apresentar relatório da avaliação pedagógica e declaração de matrícula deste.
7-Organização:
O aluno deverá ser atendido individualmente ou em grupo de até 03 alunos segundo cronograma preestabelecido.
O aluno deverá receber atendimento de acordo com as suas necessidades, uma vez por semana durante 4 horas diárias.
O horário de atendimento deverá ser em período contrário àquele em que o aluno está matriculado na classe comum.
Os grupos de alunos em atendimento serão organizados preferencialmente por faixa etária e/ou conforme necessidades pedagógicas semelhantes.
O cronograma de atendimento deverá ser elaborado pelo professor da Sala Multifuncional, junto com o professor da classe comum e equipe pedagógica da escola, em consonância com a indicação dos procedimentos de intervenção pedagógica que constam no relatório da avaliação psicoeducacional realizada no contexto escolar.
O período para o encontro entre o professor da Sala Multifuncional, o professor da classe comum e a equipe pedagógica da escola em que o aluno freqüenta a classe comum será nas reuniões pedagógicas.
O professor da Sala Multifuncional deverá realizar:
-o controle de freqüência dos alunos, em formulário próprio elaborado pela escola;
-contato periódico com o professor da classe comum, com a equipe pedagógica da escola, com a família e com os profissionais dos atendimentos complementares (psicológicos, psiquiatras, neurologistas, e outros) para orientação e acompanhamento do desenvolvimento do aluno.
8. Perfil do professor
O professor da sala de recursos multifuncionais tem como atribuições:
• atuar, como docente, nas atividades de complementação ou suplementação curricular específica que constituem o atendimento educacional especializado dos alunos com necessidades educacionais especiais;
• atuar de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno com necessidades educacionais especiais ao currículo e a sua interação no grupo;
• promover as condições para a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais em todas as atividades da escola;
• orientar as famílias para o seu envolvimento e a sua participação no processo educacional;
• informar a comunidade escolar acerca da legislação e normas educacionais vigentes que asseguram a inclusão educacional;
• participar do processo de identificação e tomada de decisões acerca do atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos;
• preparar material específico para uso dos alunos na sala de recursos;
• orientar a elaboração de materiais didático-pedagógicos que possam ser utilizados pelos alunos nas classes comuns do ensino regular;
• indicar e orientar o uso de equipamentos e materiais específicos e de outros recursos existentes na família e na comunidade;
• articular, com gestores e professores, para que o projeto pedagógico da instituição de ensino se organize coletivamente numa perspectiva de educação inclusiva.
9. Sugestões de Materiais e Recursos:
Entre a grande variedade de materiais e recursos pedagógicos que podem ser utilizados para o trabalho na sala de recursos multifuncionais, destacam-se:
• jogos pedagógicos que valorizam os aspectos lúdicos, a criatividade e o desenvolvimento de estratégias de lógica e pensamento. Os jogos e materiais pedagógicos podem ser confeccionados pelos professores da sala de recursos e devem obedecer a critérios de tamanho, espessura, peso e cor, de acordo com a habilidade motora e sensorial do aluno. São muito úteis as sucatas, folhas coloridas, fotos e gravuras, velcro, ímãs, etc;
• jogos pedagógicos adaptados para atender às necessidades educacionais especiais dos alunos, como aqueles confeccionados com simbologia gráfica, utilizada nas pranchas de comunicação correspondentes à atividade proposta pelo professor, ou ainda aqueles que têm peças grandes, de fácil manejo, que contemplam vários temas e desafios para escrita, cálculo, ciências, geografia, história e outros;
• livros didáticos e paradidáticos impressos em letra ampliada, em Braille, digitais em Libras, com simbologia gráfica e pranchas de comunicação temáticas correspondentes à atividade proposta pelo professor; livros de histórias virtuais, livros falados, livros de histórias adaptados com velcro e com separador de páginas, dicionário trilíngüe: Libras/ Português/Inglês e outros;
• recursos específicos como reglete, punção, soroban, guia de assinatura, material para desenho adaptado, lupa manual, calculadora sonora, caderno de pauta ampliada, caneta ponta porosa, engrossadores de lápis e pincéis, suporte para livro (plano inclinado), tesoura adaptada, softwares, brinquedos e miniaturas para o desenvolvimento da linguagem, reconhecimento de formas e atividades de vida diária, e outros materiais relativos ao desenvolvimento do processo educacional;
• mobiliários adaptados, tais como: mesa com recorte, ajuste de altura e ângulo do tampo; cadeiras com ajustes para controle de tronco e cabeça do aluno, apoio de pés, regulagem da inclinação do assento com rodas, quando necessário; tapetes antiderrapantes para o não descolamento das cadeiras.
10. Recursos humanos:
Considerando a diversidade do alunado, os serviços de apoio especializados deverão oferecer atendimento educacional com professor especializado, complementado, quando necessário, por atendimento multiprofissional, visando atender as necessidades do professor da equipe pedagógica, do aluno e de sua família.
11. Aspectos Pedagógicos:
O trabalho pedagógico deve ser sistemático, mediante: trabalho em pequenos grupos e/ou individualizado quando necessário cronograma de atendimento com vistas ao progresso global, adoção de estratégias funcionais na busca de alternativas para potencializar o cognitivo, emocional, social, motor e / ou neurológico.
O trabalho a ser desenvolvido na sala multifuncional deverá partir dosa interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem específicos de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos, contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe comum e, utilizando-se ainda, de metodologias e estratégias diferenciadas.
O professor da sala multifuncional deverá apoiar e orientar o professor da classe comum quanto às adaptações curriculares, avaliativas e metodológicas que poderão ser desenvolvidas na sala de aula, a fim de um melhor atendimento aos alunos com necessidades educativas especiais.
O trabalho desenvolvido na sala multifuncional deve oportunizar autonomia, independência, e valorização das idéias dos alunos, desafiando-os a empreenderem o planejamento de suas atividades.
A sala multifuncional é o local de apoio, estimulo ao crescimento, desenvolvimento e busca do saber, não é local para realização de atividades de reforço escolar.
A proposta pedagógica da sala multifuncional deve levar em conta a complexidade e seriedade das necessidades do atendimento aos alunos com doenças mentais, bem como dos aspectos referentes á prevenção, reabilitação e a cooperação sistemática dos que intervém no processo, tais como: o individuo, a família, a rede de serviços de saúde mental e a comunidade.
O professor da sala multifuncional deverá elaborar um planejamento pedagógico para cada aluno, de forma a atender as intervenções pedagógicas sugeridas na avaliação de ingresso.
12.Avaliação:
O acompanhamento pedagógico do aluno deverá ser registrado semestralmente, deverão ser registrados os avanços e situações que ocorreram nesse período.
O aluno freqüentará a sala multifuncional pelo tempo necessário para a superação das dificuldades e obtenção de êxito no processo de aprendizagem na classe comum.
13.Referências:
ALVES, Denise de Oliveira. Sala de Recursos Multifuncionais: espaços para atendimento educacional especializado. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Brasília, 2006.
CARVALHO, Rosita Edler. Educação inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto Alegre: Mediação, 2004.
FILHO, Teófilo Alves Galvão; DAMASCENO, Lucian Lopes. Tecnologias Assistivas para autonomia do aluno com necessidades educacionais especiais. Inclusão: Revista da Educação Especial, Brasília, v.1, p. 25-32, ago/2006.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. BRASIL. Diferentes Diferenças: Educação de qualidade para todos. São Paulo: Editor Publisher Brasil, 2006.
MORIN, Edgar. Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro. 6° ed. São Paulo: Cortez: Brasília, DF: UNESCO, 2002.
PERRENOUD, Philippe. Pedagogia Diferenciada: Das intenções à ação. Porto Alegre. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
SIAULYS, Mara O. de Campos. Brincar para todos. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Brasília, 2005.
sexta-feira, 16 de março de 2012
quinta-feira, 8 de março de 2012
Atividade Permanente

Atividade Permanente - O que é ???
Atividade permanente é o trabalho regular, diário, semanal ou quinzenal que objetiva uma familiaridade maior com um gênero textual, um assunto/tema de uma área curricular, de modo que os alunos tenham a oportunidade de conhecer diferentes maneiras de ler, de brincar, de produzir textos, de fazer arte etc. Tenham , ainda , a oportunidade de falar sobre o lido/vivido com outros, numa verdadeira " comunidade ".
Sugestões:
* Você sabia ? - momento em que se discutem assuntos/temas de interesse das crianças.
"Como viviam os dinossauros?" " Por que a água do mar é salgada ?" " Como as crianças indígenas brincam ?". Cada estudante ou grupo pode se encarregar de tentar descobrir respostas para as perguntas. O professor também pode trazer, para esse momento, suas observações sobre o que mais mobiliza sua turma, em termos de curiosidade científica. È hora de trazer contéudos das outras áreas curriculares: história, geografia,ciências,matemática,educação física, como objeto de leitura e discussão.
* Notícia da hora: momento reservado às notícias que mais chamaram a atenção das crianças na semana. Hora de exercitar o relato oral da criança que, por sua vez, vai aprendendo, cada vez mais, a fazê-lo, fazendo. Momento organizado para também o professor selecionar notícias que não mobilizaram as crianças, mas que se inserem para se discutir em sala, na tentativa de ampliar as referências do grupo-classe.
* Nossa semana foi assim...momento em que se retoma, de forma sucinta, o trabalho desenvolvido e se auxiliam as crianças no relato e na síntese do que aprenderam; em que a memória de um pode/deve ser complementada com a fala do outro; em que o professor faz uma síntese escrita na lousa ou em cópias no papel ou retroprojetor. Enfim, é hora de sistematizar, um pouco mais, as aprendizagens da semana: o que sabíamos? O que aprendemos ? O que queremos aprender mais ?
* " Vamos brincar " ? momento em que se " brinca por brincar ", em pequenos grupos, meninas com meninos, só meninas, só meninos, em duplas, em trios, sozinhos. È hora de o (a)professor(a) garantir a brincadeira, organizando com as crianças, tempos, espaços e materiais para esse fim. È hora de observar as crianças nesse " importante fazer ". È hora de registrar essas observações para que possam ajudar o (a) professor(a) a planejar outras atividades, a partir de um maior conhecimento sobre a turma, sobre cada criança.
* Fazendo arte : momento reservado para as crianças conhecerem um artista específico ( músico, poeta, pintor, escultor etc.): sua obra, sua vida. Pode ser hora ainda de " fazer à moda de...", em que as crianças realizam releituras de artistas e obras. Pode também ser momento de autoria de cada criança, por meio de sua expressão verbal, plástica, sonora.
* Roda semanal de leitura - com as possibilidades referidas e outras ainda, como, por exemplo, quando as crianças selecionam, de própria escolha, em casa, na biblioteca ( de classe, da escola ou da cidade ) livros/textos/gibis para ler em dias e horários predeterminados. Podem depois conversar sobre o que leram para seus colegas. São leitores influenciando leitores.
São leitores partilhando leituras.
* Leitura diária feita pelo(a) professor(a)- momento em que se se lê para as crianças. È momento de o leitor experiente ajudar a ampliar o repertório dos leitores iniciantes. È possível, por exemplo, ler uma história longa em capítulos, como se liam os folhetins, como se acompanha uma novela na TV, mas também se pode ler histórias curtas, como fábulas, crônicas etc. Ou ler poemas, com muita expressividade, enfatizando aqueles cuja sonoridade das palavras, cujo jogo verbal são as tônicas da construção poética. È possível ler ainda o quadro de um pintor: suas formas, cores e linhas.
* Cantando e se encantando - momento em que se privilegiam as músicas que as crianças conhecem e gostam de cantar , sozinhas , todas juntas. È hora também de ouvir músicas de estilos e compositores variados, como forma de ampliação de repertório e gosto musical.
* Comunidade, muito prazer ! momento em que se convidam artistas da região ou profissionais especializados ( bombeiros, eletricistas, engenheiros, professores, repentistas, contadores de histórias etc. ) para irem à escola e fazerem uma apresentação/palestra/conversa. O evento demanda ação das crianças junto com o(a) professor(a): elaborar o cronograma, selecionar as pessoas, fazer o convite, organizar a apresentação da pessoa, avaliar a atividade etc.
* Descobri na Internet - para as crianças que têm acesso em casa ou na comunidade à rede mundial de computadores, é possível reservar um momento para as descobertas que realizam, a partir dessa ferramenta de informação. Devagar, o (a)professor (a) pode ajudá-las a selecionar informações e a ter uma visão mais crítica sobre o que circula na Internet
* No mundo da arte momento em que se organizam idas dos estudantes a exposições, apresentações de filmes, peças teatrais, grupos musicais. Para isso, planejar com as crianças toda a atividade, fazendo o roteiro da saída, o que e como observar. Na volta, avaliar a atividade, ouvindo o que as crianças sentiram e pensaram a respeito e organizando registros, com blocos, cadernos coletivos ou murais.
* A família também ensina... momento em que se convidam mãe, pai, avô, avó, tia, tio para contar histórias, fazer uma receita culinária, contar como se brincava em sua época, cantar com as crianças. è a família enriquecendo seus laçõs com a escola e com as crianças. È a família compartilhando seus saberes.
Ambiente Alfabetizador

* Canto de Leitura;
* Materiais diversos com ilustrações e escritas ( jornais, revistas, dicionários, folhetos, embalagens, receitas, etc. );
* Alfabeto ilustrado;
* Sequência numérica;
* Calendário;
* Painel de aniversariantes;
* Painel de ajudantes;
* Lista de palavras.
As crianças possuem diferentes preferências por uma atividade ou outra, cada criança também apresenta um ritmo que lhe é próprio, ou seja,o desenvolvimento das suas atividades psicomotoras, de seu relacionamento com os outros, de sua fala e diversas outras formas de comunicação vão acontecendo para cada criança em épocas relativamente distintas.
As crianças reagem de forma diferente, por isso o ambiente alfabetizador precisa ser organizado e assimilado aos hábitos de trabalho que contribuem para a independência da criança.
Muitas vezes a mesma sala é dividida com turmas de outros horários. É importante que os professores entrem em acordo sobre a utilização do espaço, a fim de que um não atrapalhe o outro. Os professores poderão também desenvolver nos alunos o respeito pelo material exposto por outra turma.
Os materiais expostos nas paredes devem ter o mínimo de ordem e clareza, não devendo ter poluição visual. A sala de aula deve ser motivadora da leitura, da escrita e do manuseio do material didático.
Fonte: Alfabetização Lúdica - Ed. Ciranda Cultural
Discalculia
Dis (grego ) = mal + Calculare (latim ) = contar = contar mal

Bartira Betini
Um aluno que por inúmeras vezes erra ao fazer uma conta, não compreende uma equação matemática ou não consegue resolver problemas matemáticos, pode sofrer de um distúrbio de aprendizagem chamado discalculia, caracterizado pela dificuldade em compreender os processos de matemática.
Jogos Matemáticos Para Estimulação Da Inteligência Nos Distúrbios De Discalculia
Jogo dos cubos e das garrafas
Inicialmente procuramos deixar a criança a vontade e descontraída realizando algumas perguntas para quebrar o gelo. Em seguida deixamos á disposição da criança algumas folhas de papel, caneta e lápis coloridos para realização de desenhos.
Foi-lhe entregue algumas garrafas de plásticos de tamanhos bem diferentes e alguns cubos de madeira coloridos e pedido para que ela enfileirasse os objetos sem observar regras. E depois foi solicitado que separasse as garrafas maiores das menores, comparando os tamanhos e verbalizando os conceitos de "grande" e "pequeno".
Foi observado que a criança inicialmente mostrou-se desconfiada, mas em seguida realizou as tarefas, organizando as garrafas em ordem crescente - da menor para a maior. E Com relação aos cubos, ela colocou o maior na base e os menores em cima dele.
Esta atividade visava verificar as noções de tamanho (grande/pequeno) e a capacidade de percepção espacial e a atenção da criança.
Jogo das garrafas coloridas
Selecionamos oito garrafas de plástico de medidas diferentes, a 1ª com 15 cm de altura, as outras com 12,5 cm, 10 cm, 7 cm, 5,25 cm, 4,0 cm e 3,5 cm com acabamento de fitas colantes nas beiradas.
A criança teve que ordenar as garrafas em tamanho, agrupando as de tamanhos quase iguais ou diferentes, ordenando-as em fileiras, da menor para a maior e da maior para a menor.
Mesmo havendo um pouco de demora na arrumação das garrafas, a tarefa foi realizada sem problemas; a criança comparava os tamanhos e ordenava conforme solicitado (da maior para a menor, juntar as pequena separando das maiores, etc). Esta atividade tinha como objetivo verificar as noções de tamanho (maior/menor) e estimular a coordenação motora e a contagem.
Jogo de dominó
Colocamos a disposição da criança um jogo de dominó.
A criança teve que ordenar as peças de acordo com a numeração de bolinhas contidas nas extremidades, utilizando as regras do dominó. À medida que é apresentada uma peça o aluno teve que colocar a correspondente.
A criança apresentou inicialmente certa dificuldade em entender o jogo e em colocar a peça adequada conforme o número de bolinhas da outra peça.
Depois de ensinado o jogo e dado exemplos, a criança executou a atividade de forma satisfatória se mostrando interessada pelo jogo.
Esta atividade visava desenvolver a percepção do sistema de numeração e estimular a associabilidade, a noção de seqüência e a contagem.
Botões matemáticos
Separamos botões de várias cores e tamanhos, selecionados por cores e tamanhos. 15 botões brancos, outros tantos azuis e assim por diante.
A criança foi orientada a separar botões por tamanhos, na quantidade solicitada, utilizando barbante e folha de papel.
Embora a criança colocasse os botões nas quantidades corretas no barbante, ela não conseguia relacionar com os termos "dúzia" e "dezena".
Esta atividade permitiu identificar, com facilidade se a criança domina as noções de "meia dúzia", "uma dúzia", "uma dezena" e levar o aluno à descoberta de que duas "meias dúzias" formam uma "dúzia".
Teve como objetivo desenvolver a habilidade de compreensão de sistemas de numeração, a coordenação motora e a orientação espacial.
Inicialmente procuramos deixar a criança a vontade e descontraída realizando algumas perguntas para quebrar o gelo. Em seguida deixamos á disposição da criança algumas folhas de papel, caneta e lápis coloridos para realização de desenhos.
Foi-lhe entregue algumas garrafas de plásticos de tamanhos bem diferentes e alguns cubos de madeira coloridos e pedido para que ela enfileirasse os objetos sem observar regras. E depois foi solicitado que separasse as garrafas maiores das menores, comparando os tamanhos e verbalizando os conceitos de "grande" e "pequeno".
Foi observado que a criança inicialmente mostrou-se desconfiada, mas em seguida realizou as tarefas, organizando as garrafas em ordem crescente - da menor para a maior. E Com relação aos cubos, ela colocou o maior na base e os menores em cima dele.
Esta atividade visava verificar as noções de tamanho (grande/pequeno) e a capacidade de percepção espacial e a atenção da criança.
Jogo das garrafas coloridas
Selecionamos oito garrafas de plástico de medidas diferentes, a 1ª com 15 cm de altura, as outras com 12,5 cm, 10 cm, 7 cm, 5,25 cm, 4,0 cm e 3,5 cm com acabamento de fitas colantes nas beiradas.
A criança teve que ordenar as garrafas em tamanho, agrupando as de tamanhos quase iguais ou diferentes, ordenando-as em fileiras, da menor para a maior e da maior para a menor.
Mesmo havendo um pouco de demora na arrumação das garrafas, a tarefa foi realizada sem problemas; a criança comparava os tamanhos e ordenava conforme solicitado (da maior para a menor, juntar as pequena separando das maiores, etc). Esta atividade tinha como objetivo verificar as noções de tamanho (maior/menor) e estimular a coordenação motora e a contagem.
Jogo de dominó
Colocamos a disposição da criança um jogo de dominó.
A criança teve que ordenar as peças de acordo com a numeração de bolinhas contidas nas extremidades, utilizando as regras do dominó. À medida que é apresentada uma peça o aluno teve que colocar a correspondente.
A criança apresentou inicialmente certa dificuldade em entender o jogo e em colocar a peça adequada conforme o número de bolinhas da outra peça.
Depois de ensinado o jogo e dado exemplos, a criança executou a atividade de forma satisfatória se mostrando interessada pelo jogo.
Esta atividade visava desenvolver a percepção do sistema de numeração e estimular a associabilidade, a noção de seqüência e a contagem.
Botões matemáticos
Separamos botões de várias cores e tamanhos, selecionados por cores e tamanhos. 15 botões brancos, outros tantos azuis e assim por diante.
A criança foi orientada a separar botões por tamanhos, na quantidade solicitada, utilizando barbante e folha de papel.
Embora a criança colocasse os botões nas quantidades corretas no barbante, ela não conseguia relacionar com os termos "dúzia" e "dezena".
Esta atividade permitiu identificar, com facilidade se a criança domina as noções de "meia dúzia", "uma dúzia", "uma dezena" e levar o aluno à descoberta de que duas "meias dúzias" formam uma "dúzia".
Teve como objetivo desenvolver a habilidade de compreensão de sistemas de numeração, a coordenação motora e a orientação espacial.
Discalculia

Discalculia é definido como uma desordem neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa de compreender e manipular números. A discalculia pode ser causada por um déficit de percepção visual. O termo discalculia é usado frequentemente ao consultar especificamente à inabilidade de executar operações matemáticas ou aritméticas, mas é definido por alguns profissionais educacionais como uma inabilidade mais fundamental para conceitualizar números como um conceito abstrato de quantidades comparativas.
A palavra discalculia vem do grego (dis, mal) e do Latin (calculare, contar) formando: contando mal. Essa palavra calculare vem, por sua vez, de cálculo, que significa o seixo ou um dos contadores em um ábaco.
Discalculia é um impedimento da matemática que vá adiante junto com um número de outras limitações, tais como a introspecção espacial, o tempo, a memória pobre, e os problemas de ortografia. Há indicações de que é um impedimento congênito ou hereditário, com um contexto neurológico. Discalculia atinge crianças e adultos.
A Discalculia pode ser detectada em uma idade nova e medidas podem ser tomadas para facilitar o enfrentamento dos problemas dos estudantes mais novos. O problema principal está em compreender que o problema não é a matemática e sim a maneira que é ensinada às crianças. O modo que a dislexia pode ser tratada de usar uma aproximação ligeiramente diferente a ensinar. Entretanto, a discalculia é o menos conhecida destes tipos de desordem de aprendizagem e assim não é reconhecida frequentemente.

Discalculia
Simaia Sampaio

A matemática para algumas crianças ainda é um bicho de sete cabeças. Muitos não compreendem os problemas que a professora passa no quadro e ficam muito tempo tentando entender se é para somar, diminuir ou multiplicar; não sabem nem o que o problema está pedindo. Alguns, em particular, não entendem os sinais, muito menos as expressões. Contas? Só nos dedos e olhe lá.
Em muitos casos o problema não está na criança, mas no professor que elabora problemas com enunciados inadequados para a idade cognitiva da criança.
Carraher afirma que:
“Vários estudos sobre o desenvolvimento da criança mostram que termos quantitativos como “mais”, “menos”, maior”, “menor” etc. são adquiridos gradativamente e, de início, são utilizados apenas no sentido absoluto de “o que tem mais”, “o que é maior” e não no sentido relativo de “ ter mais que” ou “ser maior que”. A compreensão dessas expressões como indicando uma relação ou uma comparação entre duas coisas parece depender da aquisição da capacidade de usar da lógica que é adquirida no estágio das operações concretas”…”O problema passa então a ser algo sem sentido e a solução, ao invés de ser procurada através do uso da lógica, torna-se uma questão de adivinhação” (2002, p. 72).
No entanto, em outros casos a dificuldade pode ser realmente da criança e trata-se de um distúrbio e não de preguiça como pensam muitos pais e professores desinformados.
Em geral, a dificuldade em aprender matemática pode ter várias causas.
De acordo com Johnson e Myklebust, terapeutas de crianças com desordens e fracassos em aritmética, existem alguns distúrbios que poderiam interferir nesta aprendizagem:
Distúrbios de memória auditiva:
- A criança não consegue ouvir os enunciados que lhes são passados oralmente, sendo assim, não conseguem guardar os fatos, isto lhe incapacitaria para resolver os problemas matemáticos.
- Problemas de reorganização auditiva: a criança reconhece o número quando ouve, mas tem dificuldade de lembrar do número com rapidez.
Distúrbios de leitura:
- Os dislexos e outras crianças com distúrbios de leitura apresentam dificuldade em ler o enunciado do problema, mas podem fazer cálculos quando o problema é lido em voz alta. É bom lembrar que os dislexos podem ser excelentes matemáticos, tendo habilidade de visualização em três dimensões, que as ajudam a assimilar conceitos, podendo resolver cálculos mentalmente mesmo sem decompor o cálculo. Podem apresentar dificuldade na leitura do problema, mas não na interpretação.
- Distúrbios de percepção visual: a criança pode trocar 6 por 9, ou 3 por 8 ou 2 por 5 por exemplo. Por não conseguirem se lembrar da aparência elas têm dificuldade em realizar cálculos.
Distúrbios de escrita:
- Crianças com disgrafia têm dificuldade de escrever letras e números.
Estes problemas dificultam a aprendizagem da matemática, mas a discalculia impede a criança de compreender os processos matemáticos.
A discalculia é um dos transtornos de aprendizagem que causa a dificuldade na matemática. Este transtorno não é causado por deficiência mental, nem por déficits visuais ou auditivos, nem por má escolarização, por isso é importante não confundir a discalculia com os fatores citados acima.
O portador de discalculia comete erros diversos na solução de problemas verbais, nas habilidades de contagem, nas habilidades computacionais, na compreensão dos números.
Kocs (apud García, 1998) classificou a discalculia em seis subtipos, podendo ocorrer em combinações diferentes e com outros transtornos:
Discalculia Verbal - dificuldade para nomear as quantidades matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações.
Discalculia Practognóstica – dificuldade para enumerar, comparar e manipular objetos reais ou em imagens matematicamente.
Discalculia Léxica – Dificuldades na leitura de símbolos matemáticos.
Discalculia Gráfica – Dificuldades na escrita de símbolos matemáticos.
Discalculia Ideognóstica – Dificuldades em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos.
Discalculia Operacional - Dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos.

Na área da neuropsicologia as áreas afetadas são:
Áreas terciárias do hemisfério esquerdo que dificulta a leitura e compreensão dos problemas verbais, compreensão de conceitos matemáticos;
Lobos frontais dificultando a realização de cálculos mentais rápidos, habilidade de solução de problemas e conceitualização abstrata.
Áreas secundárias occípito-parietais esquerdos dificultando a discriminação visual de símbolos matemáticos escritos.
Lobo temporal esquerdo dificultando memória de séries, realizações matemáticas básicas.
De acordo com Johnson e Myklebust a criança com discalculia é incapaz de:
Visualizar conjuntos de objetos dentro de um conjunto maior;
Conservar a quantidade: não compreendem que 1 quilo é igual a quatro pacotes de 250 gramas.
Seqüenciar números: o que vem antes do 11 e depois do 15 – antecessor e sucessor.
Classificar números.
Compreender os sinais +, – , ÷, ×.
Montar operações.
Entender os princípios de medida.
Lembrar as seqüências dos passos para realizar as operações matemáticas.
Estabelecer correspondência um a um: não relaciona o número de alunos de uma sala à quantidade de carteiras.
Contar através dos cardinais e ordinais.

Os processos cognitivos envolvidos na discalculia são:
1. Dificuldade na memória de trabalho;
2. Dificuldade de memória em tarefas não-verbais;
3. Dificuldade na soletração de não-palavras (tarefas de escrita);
4. Não há problemas fonológicos;
5. Dificuldade na memória de trabalho que implica contagem;
6. Dificuldade nas habilidades visuo-espaciais;
7. Dificuldade nas habilidades psicomotoras e perceptivo-táteis.
De acordo com o DSM-IV, o Transtorno da Matemática caracteriza-se da seguinte forma:
A capacidade matemática para a realização de operações aritméticas, cálculo e raciocínio matemático, encontra-se substancialmente inferior à média esperada para a idade cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade do indivíduo.
As dificuldades da capacidade matemática apresentadas pelo indivíduo trazem prejuízos significativos em tarefas da vida diária que exigem tal habilidade.
Em caso de presença de algum déficit sensorial, as dificuldades matemáticas excedem aquelas geralmente a este associadas.
Diversas habilidades podem estar prejudicadas nesse Transtorno, como as habilidades lingüisticas (compreensão e nomeação de termos, operações ou conceitos matemáticos, e transposição de problemas escritos em símbolos matemáticos), perceptuais (reconhecimento de símbolos numéricos ou aritméticos, ou agrupamento de objetos em conjuntos), de atenção (copiar números ou cifras, observar sinais de operação), e matemáticas (dar seqüência a etapas matemáticas, contar objetos e aprender tabuadas de multiplicação).

Quais os comprometimentos?
Organização espacial;
Auto-estima;
Orientação temporal;
Memória;
Habilidades sociais;
Habilidades grafomotoras;
Linguagem/leitura;
Impulsividade;
Inconsistência (memorização).
Ajuda do professor:
O aluno deve ter um atendimento individualizado por parte do professor que deve evitar:
Ressaltar as dificuldades do aluno, diferenciando-o dos demais;
Mostrar impaciência com a dificuldade expressada pela criança ou interrompê-la várias vezes ou mesmo tentar adivinhar o que ela quer dizer completando sua fala;
Corrigir o aluno freqüentemente diante da turma, para não o expor;
Ignorar a criança em sua dificuldade.
Dicas para o professor:
· Não force o aluno a fazer as lições quando estiver nervoso por não ter conseguido;
· Explique a ele suas dificuldades e diga que está ali para ajudá-lo sempre que precisar;
· Proponha jogos na sala;
· Não corrija as lições com canetas vermelhas ou lápis;
· Procure usar situações concretas, nos problemas

Ajuda do profissional:
Um psicopedagogo pode ajudar a elevar sua auto-estima valorizando suas atividades, descobrindo qual o seu processo de aprendizagem através de instrumentos que ajudarão em seu entendimento. Os jogos irão ajudar na seriação, classificação, habilidades psicomotoras, habilidades espaciais, contagem.
Recomenda-se pelo menos três sessões semanais.
O uso do computador é bastante útil, por se tratar de um objeto de interesse da criança.
O neurologista irá confirmar, através de exames apropriados, a dificuldade específica e encaminhar para tratamento. Um neuropsicologista também é importante para detectar as áreas do cérebro afetadas. O psicopedagogo, se procurado antes, pode solicitar os exames e avaliação neurológica ou neuropsicológica.
O que ocorre com crianças que não são tratadas precocemente?
Comprometimento do desenvolvimento escolar de forma global
O aluno fica inseguro e com medo de novas situações
Baixa auto-estima devido a críticas e punições de pais e colegas
Ao crescer o adolescente / adulto com discalculia apresenta dificuldade em utilizar a matemática no seu cotidiano.
Qual a diferença? Acalculia e Discalculia.
A discalculia já foi relatada acima.
A acalculia ocorre quando o indivíduo, após sofrer lesão cerebral, como um acidente vascular cerebral ou um traumatismo crânio-encefálico, perde as habilidades matemáticas já adquiridas. A perda ocorre em níveis variados para realização de cálculos matemáticos.
Cuidado!
As crianças, devido a uma série de fatores, tendem a não gostar da matemática, achar chata, difícil. Verifique se não é uma inadaptação ao ensino da escola, ou ao professor que pode estar causando este mal estar. Se sua criança é saudável e está se desenvolvendo normalmente em outras disciplinas não se desespere, mas é importante procurar um psicopedagogo para uma avaliação.
Muitas confundem inclusive maior-menor, mais-menos, igual-diferente, acarretando erros que poderão ser melhorados com a ajuda de um professor mais atento.

ENTENDENDO A DISCALCULIA
Aline B. Simoni Belleboni

Muitas crianças tendem a não gostar das aulas de matemática, pois acham difícil, chatas e pouco estimulantes. Mas, não é por este motivo isolado que classificaremos essas crianças tendo Transtorno de Matemática. Os pais e professore devem ficar atentos para detalhes que servem para diagnosticarmos este transtorno.
A característica essencial do transtorno da matemática consiste em uma capacidade para a realização de operações aritméticas. Este transtorno interfere significativamente no rendimento escolar ou em atividades da vida diária que exigem habilidades matemáticas.
Não se pode deixar de mencionar que o transtorno de matemática, conhecido como discalculia, é em geral encontrado em combinações com o transtorno de leitura ou com o de escrita.
A discalculia está, sobretudo, relacionada às crianças, é evolutiva e não é lesional (Nicasio Garcia, 1998). Este transtorno não é causado por deficiência mental, por déficits visuais ou auditivos, nem por má escolarização.
As crianças não conseguem compreender as relações de quantidade, ordem, espaço, distância e tamanho.
Algumas crianças não compreendem os problemas que a professora passa no quadro e também não sabem o que é para fazer: somar, diminuir, multiplicar, dividir.
É importante salientar que as crianças não sentem preguiça nas aulas como pensam pais e professores. Eles realmente não entendem o que está sendo proposto.
De acordo com os autores Johnson e Myklebust (1987), as seguintes dificuldades podem ser encontradas em crianças com transtorno de matemática:
- executar operações matemáticas;
- ler mapas e gráficos;
- compreender o significado de sinais de operações (+, -, x,

- sequenciar números (antecessor e sucessor);
- compreender o princípio de conservação de quantidade;
- compreender os princípios de medida;
- classificar números;
É muito importante para esses alunos contarem com a ajuda do professor. Professores preocupados com a aprendizagem da sua turma podem ser fundamentais para a aprendizagem ocorrer de forma mais tranqüila e com maior entendimento por parte dos alunos:
- propor jogos na sala de aula;
- Mostrar-se solidário para com o aluno;
- respeitar o tempo do aluno. Por ser difícil de entender o enunciado, ele poderá demorar um pouco mais do que os colegas para a execução de uma atividade;
- Nos exercícios que envolvem problemas matemáticos é importante usar situações concretas, de fácil entendimento para o aluno.
Saliento que os professores devem ter paciência, não cobrar do aluno aquilo que ele não tem condições de realizar, e nem corrigi-lo na frente do restante da turma, para não intimidá-lo.
Quando o professor suspeitar de Discalculia na sua turma, deve encaminhar esses alunos para avaliação. O fonoaudiólogo e o psicopedagogo poderão ajudar as crianças que estão com problemas na aprendizagem da matemática.

Jogos Matemáticos Para Estimulação Da Inteligência Nos Distúrbios De Discalculia

A Inteligência lógico-Matemática
A teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner aponta sete inteligências encontradas na raça humana: a inteligência lingüistica, a inteligência lógico-matemática, a inteligência musical, a inteligência corporal-cinestésica, a inteligência espacial, a inteligencia interpessoal e a inteligência intrapessoal (Gardner, 1995, p. 15).
No entanto trataremos neste artigo apenas da inteligencia lógico-matemática cuja queixa de discalculia tem uma maior relação.
A manifestação da inteligencia lógico-matemática acontece devido a facilidade na interpretação de cálculos e na percepção dos espaços e figuras geométricos, na capacidade de abstrair situações lógicas e problemáticas.
Antunes (1998) aborda que:
“Da mesma forma que a inteligência lingüística, essa competência não se abre apenas para pessoas letradas e, assim, muitas pessoas simples ou até analfabetas, como muitos “mestres-de-obras”, percebem a geometria nas plantas que encaram ou nas paredes que sabem erguer (…) Um aluno entenderá melhor os números as operações matemáticas e os fundamentos da geometria se puder torná-los palpáveis. Assim, materiais concretos como moedas, pedrinhas, tampinhas, conchas, blocos, caixas de fósforos, fitas, cordas e cordões fazem as crianças estimularem se raciocínio abstrato.”
Considerando essa estratégia de como estimular a inteligência lógico-matemática através de jogos com a utilização de matérias de fácil aquisição (garrafas pets, madeira, fitas, jogos, quebra-cabeça etc), aproveitamos para “reciclar” a criatividade do educador/aplicador uma vez que, como argumenta Celso Antunes, a coordenação manual parece ser a forma como o cérebro busca materializar e operacionalizar os símbolos matemáticos. (Antunes, 1998, p.71).
“A criança que manuseia os objetos, classificando-os em conjuntos, que abotoa sua roupa e percebe simetria, que amarra seu sapato e descobre os percursos do cadarço, mas também a que “arruma” sua mesa ou sua mochila está construindo relações, ainda que não seja a mesma lógica que “faz sentido ao adulto”. Para jogos voltados para essa inteligência, propomos como linhas de estimulação: jogos para fixar a conceituação simbólica das relações numéricas e geométricas e que, portanto, abrem para o cérebro as percepções do “grande” e do “pequeno”, do “fino” e do “grosso”, do “largo” e do “estreito”,o “alto” e do “baixo”.
Baseados, então, nessas premissas, introduzimos algumas dessas atividades em um aluno da rede municipal dentro da seguinte sistemática:

Jogo dos cubos e das garrafas
Inicialmente procuramos deixar a criança a vontade e descontraída realizando algumas perguntas para quebrar o gelo. Em seguida deixamos á disposição da criança algumas folhas de papel, caneta e lápis coloridos para realização de desenhos.
Foi-lhe entregue algumas garrafas de plásticos de tamanhos bem diferentes e alguns cubos de madeira coloridos e pedido para que ela enfileirasse os objetos sem observar regras. E depois foi solicitado que separasse as garrafas maiores das menores, comparando os tamanhos e verbalizando os conceitos de “grande” e “pequeno”.
Foi observado que a criança inicialmente mostrou-se desconfiada, mas em seguida realizou as tarefas, organizando as garrafas em ordem crescente – da menor para a maior. E Com relação aos cubos, ela colocou o maior na base e os menores em cima dele.
Esta atividade visava verificar as noções de tamanho (grande/pequeno) e a capacidade de percepção espacial e a atenção da criança.
Jogo das garrafas coloridas
Selecionamos oito garrafas de plástico de medidas diferentes, a 1ª com 15 cm de altura, as outras com 12,5 cm, 10 cm, 7 cm, 5,25 cm, 4,0 cm e 3,5 cm com acabamento de fitas colantes nas beiradas.
A criança teve que ordenar as garrafas em tamanho, agrupando as de tamanhos quase iguais ou diferentes, ordenando-as em fileiras, da menor para a maior e da maior para a menor.
Mesmo havendo um pouco de demora na arrumação das garrafas, a tarefa foi realizada sem problemas; a criança comparava os tamanhos e ordenava conforme solicitado (da maior para a menor, juntar as pequena separando das maiores, etc). Esta atividade tinha como objetivo verificar as noções de tamanho (maior/menor) e estimular a coordenação motora e a contagem.
Jogo de dominó
Colocamos a disposição da criança um jogo de dominó.
A criança teve que ordenar as peças de acordo com a numeração de bolinhas contidas nas extremidades, utilizando as regras do dominó. À medida que é apresentada uma peça o aluno teve que colocar a correspondente.
A criança apresentou inicialmente certa dificuldade em entender o jogo e em colocar a peça adequada conforme o número de bolinhas da outra peça.
Depois de ensinado o jogo e dado exemplos, a criança executou a atividade de forma satisfatória se mostrando interessada pelo jogo.
Esta atividade visava desenvolver a percepção do sistema de numeração e estimular a associabilidade, a noção de seqüência e a contagem.
Botões matemáticos
Separamos botões de várias cores e tamanhos, selecionados por cores e tamanhos. 15 botões brancos, outros tantos azuis e assim por diante.
A criança foi orientada a separar botões por tamanhos, na quantidade solicitada, utilizando barbante e folha de papel.
Embora a criança colocasse os botões nas quantidades corretas no barbante, ela não conseguia relacionar com os termos “dúzia” e “dezena”.
Esta atividade permitiu identificar, com facilidade se a criança domina as noções de “meia dúzia”, “uma dúzia”, “uma dezena” e levar o aluno à descoberta de que duas “meias dúzias” formam uma “dúzia”.
Teve como objetivo desenvolver a habilidade de compreensão de sistemas de numeração, a coordenação motora e a orientação espacial.

quinta-feira, 1 de março de 2012
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